Inflação Alta e o Impacto na sua Carreira

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Olá, mais um dia! Ou seria na verdade menos um, todos os dias do mês, já que a gente torce pra chegar novamente a data de pagamento do próximo salário?

A essa altura, acredito que não preciso nem te explicar os efeitos negativos de um cenário de inflação alta para nós como indivíduos. Se você tem a minha idade, na casa dos 40 anos, lembra bem quando, ainda criança, seus pais reclamavam da situação delicada que estavam vivendo. E hoje somos nós que enfrentamos essa perda do poder de compra, afetando nossas próprias famílias.

Com a inflação na casa dos 10% nos últimos 12 meses, perdemos metade do nosso dinheiro em 4 anos. E isso tem tudo a ver com nosso papo profissional e de carreira!

Algumas pessoas, tradicionalmente colaboradores com contratos CLTs, aguardam todos os anos pelo menos pelo dissídio anual, como forma de aumento dos seus salários. Você talvez seja essa pessoa, que fica dias acompanhando o resultado da negociação do seu sindicato, para saber quanto a mais vai começar a receber.

Esse dissídio muitas vezes é insignificante e não pode ser considerado de fato um aumento no salário. Em termos reais, levando em consideração o cenário atual de alta inflação, esse dissídio não faz nem “cosquinha”! É extremamente improvável que algum sindicato consiga negociar um dissídio que cubra a inflação.

Por outro lado, de acordo com o estudo de Remuneração da PageGroup desse ano, profissionais da área da Saúde, Logística, TI e Imobiliário tiveram um salto em seus rendimentos pois acabaram sendo mais demandados durante a pandemia, recebendo aumentos dos seus salários acima da inflação.

E o que fazer então, pensando no médio prazo da sua carreira, já que você não pertence a esses grupos de profissionais que foram contemplados – nem quer mudar para o lado de lá?

O Economia Sem Mito traz sempre conhecimento e dicas para educação financeira. Nos ajuda a entender como ter disciplina na hora de gastar e encontrar formas de “sobrar” mais no fim do mês. Mas isso não é suficiente!

O que eu sempre trago é que sua premissa, além de gastar menos e melhor, deveria ser também aumentar sua renda. E isso envolve ter um plano B e outra fontes de renda, para ganhar mais, poupar mais e investir mais.

Sim, mais e mais sacrifícios. Mas pense nisso como um plano temporário, de forma que por outro lado você não precise mudar seu padrão de consumo e seu estilo de vida ou então que não altere seu patrimônio investido.

Escolhas difíceis, vida fácil. Escolhas fáceis, vida difícil. É você quem decide!

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